segunda-feira, 1 de julho de 2013

PINTURA PADRONIZADA ESCONDE MUDANÇA DE EMPRESA


Muitos acham frescura a nossa defesa da identidade visual de cada empresa, achando que isso é simples propaganda. Não é. A identidade visual, embora possa representar uma propaganda da empresa para seu público, tem muito mais a ver com as responsabilidades que a empresa assume para seus passageiros.

A pintura padronizada, com toda a retórica de "disciplina" e "organização" que está por trás, é que cria uma camuflagem para cada empresa de ônibus, o que acaba complicando a vida dos passageiros, porque a transparência que tanto se atribui para a "pintura única" ou pintura padronizada simplesmente NÃO EXISTE.

Uma prova disso é a foto acima, sobre a mudança de nome da Viação Saens Peña, do Rio de Janeiro, para Viação Nossa Senhora das Graças (ou simplesmente Graças). Na frota rodoviária, que mantém a identidade visual, a mudança é percebida com muita facilidade.

Já no caso da frota urbana, que mantém a pintura padronizada, a mudança não é percebida. Para piorar, usamos fotos do mesmo autor, Michel Soares, e tiradas num mesmo lugar do centro do Rio de Janeiro, para sentir que tudo parece absolutamente igual.

Portanto, a tão alardeada "transparência" não se observa. A mudança foi feita às escuras. O passageiro comum sai mais uma vez lesado, o que comprova que a pintura padronizada não traz vantagens concretas para a população.

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